A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou esta sexta-feira uma proposta para a cedência de utilização, exploração e gestão do campo da Cruz do Reguengo ao Vilaverdense FC por um período de 10 anos.
Na discussão do ponto, a autarca Júlia Fernandes lembrou que o assunto já esteve em cima da mesa no início do ano passado e que a minuta agora aprovada resulta de um trabalho de preparação realizado ao longo dos últimos meses, tendo sido “ajustada”.
“Num primeiro momento falávamos da cedência do direito de superfície, mas o ponto gerou discussão e acabou retirado da ordem de trabalhos [da Assembleia Municipal], tendo sido criada uma comissão para analisar o processo e, no fundo, garantir a posição do Município”, disse.
A presidente da Câmara garantiu que este contrato de cedência de exploração, gestão e exploração é a “melhor solução” e permite que “o património fique devidamente salvaguardado”.
“O Município vai fazer um protocolo com o clube, que depois estará autorizado a fazer o mesmo com a SAD para que possa assumir essa gestão”, explicou.
Segundo Júlia Fernandes, “a realização de obras de manutenção, conservação e eventuais benfeitorias são a contrapartida necessária para que o Município não tenha a partir de agora de fazer qualquer investimento”.
“A Câmara não terá despesas com água, luz, relva nem nada que envolve o campo da Cruz do Reguengo, que é o objecto deste protocolo. O acordo não abrange o Estádio Municipal”, frisou.
A proposta foi aprovada por maioria, com a abstenção do representante do Bloco de Esquerda, Ricardo Cerqueira.