O SC Braga recebe este domingo, pelas 16h00, no 1.º de Maio, o líder do campeonato, Benfica, jogo da 11.ª jornada do Campeonato Nacional Feminino. As equipas estão separadas na tabela classificativa por cinco pontos e um deslize da equipa bracarense é praticamente um adeus em definitivo à renovação do título.
«Não vamos criar pressões que não existem. Importante é ganhar e deixar este grupo feliz. É um jogo importante, mais um que já fizemos ao longo desta época. A pressão está dos dois lados. O Benfica pode distanciar-se, mas se perder pode ver o Braga e o Sporting a aproximarem-se. Temos pressão, mas o Benfica também. Há 50/50 para cada lado, assim como o favoritismo. O factor casa ajuda, espero que o estádio esteja bem composto, mas a pressão é igual para as duas equipas», disse Miguel Santos, na antevisão ao jogo com as lisboetas.
«Jogo mais importante da época? Não! Esse foi com o Apollon, em Riga, que nos permitiu jogar com o PSG, um monstro do futebol feminino, e estar entre as 32 melhores equipas da Europa. Deu-nos muito prestígio e proporcionou-nos fazer um resultado histórico em Paris», acrescentou o treinador das bracarenses, que espera um Benfica «mais fechado» em Braga.
«Estou à espera de um Benfica a querer fazer golos e um Braga um pouco mais aberto do que o adversário. Porém, não espero um Benfica a arriscar tudo, com projecção das laterais, por exemplo. Mas gostava… porque tornaria o jogo mais bonito e as coisas mais interessantes. Espero um Benfica mais fechado do que nós», sublinhou o treinador das bracarenses, que gostava de dar mais uma alegria aos adeptos do clube.
«Os adeptos gostam destas vitórias, enchem-lhes o coração e alma e queremos dar-lhes esse gosto. Esperamos que no domingo haja outra enchente, que o tempo ajude e que não chova. São jogos em que são importantes para angariar adeptos, não só do SC Braga, mas também adeptos do futebol em geral que nunca viram um jogo de futebol feminino», referiu.
