Ricardo Silva abordou o jogo da Taça com o União de Montemor. O treinador do Lank Vilaverdense diz que nestas partidas não existem favoritos.
Que percentagem de favoritismo tem a sua equipa para este jogo?
É difícil de avaliar em nível de percentagem o nosso favoritismo ou não para o jogo. Um jogo de taça, independentemente do adversário e do local, é sempre de grau elevado. A motivação vai estar alta dos dois lados. Por isso, acho que o favoritismo está repartido.
Queremos passar à próxima eliminatória, mas sabemos que vamos encontrar um adversário difícil e com uma deslocação grande até ao Alentejo.
A viagem pode ser um contratempo?
Não, porque temos uma estrutura que nos permite chegar bem ao jogo. Vamos partir na sexta-feira ao fim do almoço e temos tempo para descansar.
Que Montemor espera no jogo de sábado?
O Montemor é uma equipa que se sente confortável num bloco médio/baixo, aposta nas transições ofensivas, com muita gente atrás da linha da bola. Estamos a preparar a equipa para desmontar esse sistema.
A equipa tem objectivos na Taça?
Queremos chegar o mais longe possível, chegar à final era o ideal. Agora sabemos que as possibilidades de isso acontecer são baixas tendo em conta o perfil da prova em que as meias- finais são a duas mãos o que normalmente beneficia equipas dos campeonatos profissionais. Mas primeiro temos de pensar em eliminar o U. Montemor para chegar à 3 eliminatória.
Passadas três jornadas já consegue fazer uma avaliação do que pode valer a sua equipa no campeonato. O Lank Vilaverdense é candidato?
Consigo lhe dizer que temos gente de carácter e quando isso acontece estamos mais perto de criar uma equipa competitiva e com muita solidez, mas ainda é muito cedo para fazer essa análise pois apenas temos três jogos.