Ponto prévio. O SP Arcos e Porto d’ Ave deram um grande espetáculo de futebol. É daqueles jogos que diverte os adeptos.
A equipa da casa esteve a ganhar por 3-0, viu o adversário reduzir em cima do intervalo e, depois, assistiu a uma grande reação da equipa de João Fernando, que nunca desistiu do jogo, mesmo quando Bonjardim falhou um penálti (87’). No minuto seguinte, reduziu e na compensação empatou. Um empate que certamente teve sabor a vitória.
Os homens de Filipe Silva, nos primeiros 15 minutos, já tinham encaixado três golos na baliza de Mário. É verdade que foram felizes na forma como fizeram os primeiros dois (uma falha do guarda-redes e um autogolo de Ribeiro), mas também não é menos verdade que são lances provocados pelo ataque dos homens de azul, que tiveram uma grande reação à perda e pressionaram de forma intensa a primeira fase de construção do adversário.
O terceiro golo é um míssil que saiu do pé de Tiago, após um canto de Carlinhos e o São Paio d´Arcos não marcou mais porque Mário redimiu-se do erro cometido no primeiro golo ao fazer três grandes defesas.
No entanto, o Porto d’ Ave ainda reduziu ao cair a cortina para o descanso. Um golo que foi o tónico que João Fernando precisava para espicaçar ainda mais os seus homens no balneário.
O filme mudou no segundo tempo. Os protagonistas passaram a ser os axadrezados de Taíde. A equipa mudou para uma linha de três defesas e os jogadores que entraram acrescentaram sempre mais alguma coisa à partida.
Porem, e apesar do maior domínio da equipa povoense, os bracarenses, que nunca foram capazes de explorar as linhas mais adiantadas do adversário, iam dando conta do recado e, aos 76 minutos, até podiam ter feito o 4-1. Barbosa, que marcou o primeiro golo, desta vez entregou a bola ao guarda-redes.
A partida entrava para os cinco minutos finais com uma vantagem de dois golos para os visitados e nada fazia prever o que se iria passar a seguir.
Aos 87 minutos, Fiúza cortou a bola com a mão. Bonjardim partiu para a marca de 11 metros, mas Alex não se intimidou e defendeu o remate do avançado. Só que no minuto seguinte não segurou um remate de Almeida. A bola escorregou-lhe das mãos e Ribeiro aproveitou para fazer o 3-2.
Faltavam dois minutos para os 90’ e João Macedo deu mais cinco de descontos. E, ao segundo dos acréscimos, o jovem Rui Mara, um dos que entrou, empatou o jogo, provocando uma explosão de alegria no banco e adeptos da sua equipa.
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