O Maria da Fonte recebe o Montalegre, este domingo, em jogo a contar para a 1.ª eliminatória da Taça de Portugal. Um confronto entre duas equipas do Campeonato de Portugal, que Dinis Rodrigues, treinador dos marifontistas, considera de grau de dificuldade elevado.
«Vamos defrontar uma equipa que trabalha junta há muito anos e que para mim são uns sérios candidatos aos primeiros lugares da nossa série.
Queremos deixar uma imagem diferente daquela que deixámos no jogo com o Merelinense, onde ficámos muito aquém do nosso valor. Se recuperarmos a nossa identidade temos valor para ganhar ao Montalegre», começou por referir Dinis Rodrigues, na antevisão do jogo com os transmontanos.
«Sabemos que não vamos ganhar a Taça, mas queremos chegar o mais longe possível. Era bom financeiramente para o clube e também para a projecção dos jogadores», frisa.
Dinis Rodrigues lamenta que a equipa não possa ter o apoio da massa associativa.
«Somos dos clubes que mais adeptos têm nos jogos e funcionam sempre como o 12.º jogador no apoio à equipa. Vê-se tantas actividades com público e os estádios vazios. Com regras era possível ter adeptos nas bancadas», afirmou.
«Merelinense foi um justo vencedor»
O treinador do Maria da Fonte regressou depois ao jogo com o Merelinense, em que a sua equipa perdeu por 1-0, para dizer que a equipa da casa foi uma «justa vencedora.
«Não fizemos um bom jogo, ficámos muito aquém da identidade dos jogos que fizemos durante a pré-época, contra equipas como o Valadares, Salgueiros e Berço.
Não sei se foi por 70% dos jogadores já terem jogado lá, mas a equipa não esteve bem e apesar de não ter sido um grande jogo, de parte a parte, o Merelinense é um justo vencedor», rematou.