Ricardo Teodósio venceu a competição relativa ao CPR na 55ª edição do Vodafone Rally de Portugal. Uma prova que ficou marcada pelo calor, pelo pó e, acima de tudo, pela dureza do piso, que acabou por provocar inúmeros furos que se revelaram decisivos para a classificação final.
A grande regularidade e a ausência de “incidentes” ao longo das oito especiais, combinada com a reconhecida rapidez do piloto algarvio, foi o segredo para a supremacia, numa prova marcada pela dureza do piso e muito decidida pelos inúmeros furos que afetaram a maioria dos pilotos nacionais. Com a desistência, na segunda passagem pela Lousã, de Bruno Magalhães, que tinha vencido a especial anterior, com uma suspensão partida, a luta no CRP passou a ser entre Ricardo Teodósio e Armindo Araújo.
Apesar de ter começado com o pé direito, vencendo a Super Especial de Coimbra e a especial de Góis, o piloto de Santo Tirso sofreu dois furos que ditaram um atraso impossível de recuperar. O piloto de Santo Tirso ainda voltou venceu a Power Stage de Mortágua, mas já não foi a tempo de recuperar a liderança.
José Pedro Fontes também passou por uma série de infortúnios, tendo “rolado no pó” de Bruno Magalhães quando este desistiu, furando logo depois. O piloto portuense não baixou os braços, e apesar do atraso sofrido, respondeu com o segundo melhor tempo na segunda passagem pela Lousã e com as vitórias nas especiais de Góis 2 e Arganil 2.
Miguel Correia também viu a prova condicionada por um furo, no seu caso, na PE de Lousã 2. Mas o regular e rápido piloto de Braga, ao volante de um Skoda Fábia Rally2, conseguiu chegar à terceira posição no CPR.
A prova a contar para o CPR ficou ainda marcada pelo incidente que envolveu Manuel Castro, na ligação entre as especiais de Arganil 2 e Mortágua, quando o Skoda Fábia R5 se incendiou. Um infortúnio que, felizmente, não teve quaisquer outras consequências que não fossem os danos materiais e o óbvio desalento do piloto.
Ricardo Costa