O maior evento desportivo anual realizado em Portugal regressa à estrada entre os dias 11 e 14 de maio, com a 56.ª edição do WRC Vodafone Rally de Portugal.
Uma super-especial na Figueira da Foz e a nova classificativa em Paredes são destaques no percurso de 329,06 quilómetros cronometrados, que volta a levar as estrelas do Campeonato do Mundo às regiões Norte e Centro do país. Prestígio internacional da prova do ACP fica visível com a maior lista de inscritos do WRC, com cerca de 90 equipas.
Ao longo de 55 edições, desde 1967, o Vodafone Rally de Portugal afirmou-se como um dos maiores fenómenos de popularidade do des porto português, atraindo, todos os anos, centenas de milhares de adeptos até às classificativas de terra do evento. Pontuável para o Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), a prova do Automóvel Club de Portugal continua a ser um dos ralis mais emblemáticos do panorama internacional, sendo este ano a quinta ronda do calendário, sucedendo ao Rali da Croácia (20 a 23 de abril) e abrindo a fase de terra em solo europeu (depois de uma primeira incursão pelos troços de terra no México, em março).
Este ano, o WRC Vodafone Rally de Portugal regressa a outro local que marcou a sua história de quase seis décadas, a Figueira da Foz, palco de uma nova super-especial de 2,28 km no centro da cidade, com a foz do Mondego e o Oceano Atlântico como pano de fundo, a fechar o primeiro dia competitivo da prova, na sexta-feira (12 de maio). Outra novidade em 2023 é uma classificativa de 15 km em Paredes, no decisivo dia de domingo (14 de maio), num concelho que continua a receber o tradicional Shakedown de abertura do rali, na quinta-feira (11 de maio), nas imediações e no interior da pista de Baltar.
O percurso
Num figurino semelhante ao dos últimos anos, é na região Centro que o WRC Vodafone Rally de Portugal terá a sua partida oficial e as primeiras especiais cronometradas. Na quinta-feira, a cidade de Coimbra volta a ser palco da cerimónia de partida do evento, com uma sessão de autógrafos com as estrelas do WRC, às 18h00, e a partida oficial do rali, às 20h30, na emblemática Porta Férrea da Universidade de Coimbra. No dia seguinte, os concorrentes partem de Coimbra para as duplas passagens pelas classificativas de Lousã (12,03 km), Góis (19,33 km) e Arganil (18,72 km), e a passagem por Mortágua (18,15 km), antes da estreia da super-especial da Figueira da Foz.
No sábado, os concorrentes rumam ao Norte e aos troços de Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,91 km), que também recebem duplas passagens, antes da popular super-especial de Lousada, na pista da Costilha.
As decisões do rali também acontecem na região Norte, no domingo, com o já referido troço de Paredes, que antecede a primeira passagem pela especial de Fafe (11,18 km) e a classificativa de Cabeceiras de Basto (22,23 km). A derradeira especial, em regime de Power Stage (com atribuição de pontos-extra), volta a ser emoldurada pelos famosos cenários de Fafe. Como já é hábito, a chegada dos concorrentes acontece na cénica marginal de Matosinhos, a poucos quilómetros do centro operacional do rali, na Exponor.
Ao todo serão 19 classificativas e um percurso com 329,06 quilómetros cronometrados, por entre um total de 1636,25 quilómetros no Centro e Norte do país.
Carlos Costa CO 150 A