Todos nós anseamos o tão aguardo regresso do público aos estádios. Tudo indica que, aparentemente, no início da próxima época desportiva já haverá púbico nas bancdas.
Se por um lado é bom, por outro lado, o mesmo regresso não pode ser feito à pressa. Tem de ser bem ponderado e planeado para não se correr o risco de se ter de dar um passo atrás. O regresso do público aos estádios irá trazer mais cor, vida e motivação aos jogos. Acabará por permitir que muitas coisas a que assistimos na época que agora terminou, não se voltem a repetir.
Outros aspetos que devem ser refletidos são o tempo útil de jogo, a facilidade com que se expulsa e, mais importante do que isso, a aposta numa maior pedagogia e menor propaganda clubística, o que só origina guerrilhas inqualificáveis.
É também importante que a comunicação social aposta cada vez mais em programas onde se fale verdadeiramente de futebol e menos de clubismo.
A próxima época, será também uma oportunidade no que toca à arbitragem. Ninguém duvida que temos excelentes árbitros. Contudo, isto por si só não chega. Falta algo bem mais importante. Coerência e transparência nas decisões.
Para nós, que vemos o jogo de fora, é fácil criticar. Há aspetos que se podem e devem mudar. Desde logo no VAR. Já todos percemos que há lacunas.
A equipa de VAR deve ser repensada. Falta pessoas que percebam do jogo em si. Os árbitros não são os mais capazes. Seria benéfico a inclusão de antigos jogadores, para os que os mesmos possam ajudar no entendimento de lances.
Outro ponto que deve ser refletido, é o Conselho de Disciplina.
Casos como os do Palhinha, não se podem repetir. Também se tem de repensar os castigos dos dirigentes e treinadores. Tal como acontece com os jogadores, os treinadores também deviam passar a ser punidos com jogos e não em dias de suspensão. Só assim sentirão e irão modificar os comportamentos.
Para que o nosso futebol possa ser melhor, é necessária uma mudança cultural.
É preciso bom senso e convergência!
Que a próxima época seja o início de um ponto de viragem.
