Pisco vai estear-se como treinador do GD Sete Fonte no domingo no dérbi com o Peões. Um jogo que marca também o começo de uma nova carreira para o ex-jogador de 35 anos, depois de ter representado vários clubes da região. O Desportivo foi saber os motivos que levaram Pisco a assumir este novo projeto e também quais as suas ambições nesta nova aventura como treinador.
Como surgiu o convite para treinar do Sete Fontes?
Como sabem eu era o diretor desportivo do clube e o convite foi-me endereçado pelo presidente Nuno Barros, na semana a seguir à saída da anterior equipa. Pela ligação que tenho ao clube não pude dizer que não. Estou grato pela confiança que toda a direção depositou e deposita em mim.
Como está a encarar este novo desafio na sua carreira?
Estamos a falar de um clube humilde, que não paga a jogadores e a treinadores, que anda com a casa as costas. Estamos a fazer do campo de Navarra o nosso centro de treinos e jogos e todas estas situações torna tudo isto mais desafiante. Estou a encarar o desafio com positividade porque tenho a meu lado o João Pedro, que tive o prazer de conhecer este ano e vi nele o meu braço direito perfeito. Volto a frisar, que é um clube ideal para começar porque nos dá todas as ferramentas que necessitamos para desenvolvermos no nosso trabalho.
Estas primeiras semanas não foram fáceis. Já está estabilizado o clube?
Estamos na segunda semana de treinos. Na primeira apelei ao sacrifício dos atletas para fazermos três seguidos. O grupo e o clube está estabilizado, felizmente, já temos 21 jogadores inscritos. Pegamos num plantel curto, devido ao sucedido e rapidamente houveram jogadores a disponibilizar-se para ajudar o clube. No meio de tanta falta de palavra ainda existem pessoas serias e de compromisso. Estamos gratos a todo o grupo de trabalho pela palavra, compromisso e atitude que tem demonstrado.
Praticamente estão a fazer uma nova pré-época?
O que transmitimos ao grupo de trabalho, no sentido de sensibiliza-los para uma carga de trenos mais exigente para esta fase da época.
Os jogadores têm assimilado bem os processos, embora que de forma ainda muito prematura. Ainda não estamos na máxima força porque não temos todos os jogadores disponíveis. Quando o plantel estiver completo vamos ter muitas dores de cabeça porque a equipa oferece quantidade e qualidade.
Quais as metas para a época?
Aquilo que pretendemos é criar identidade de jogo, com bom futebol para que a massa associativa volte a apoiar a nossa equipa.