Por uma arbitragem mais pedagógica

A arbitragem serve muitas vezes como bode expiatório para os resultados menos positivos. A mesma é sistematicamente alvo de críticas que, por vezes, são assertivas.

Da falta de critério, passando pela gestão do jogo e terminando no bom-senso, a arbitragem precisa de se refrescar e formar melhor os agentes.

Por outro lado, a videoabitragem tem estado de novo envolvida em polémica devido ao facto de não haver uniformidade de critérios e nas decisões.

Se a implementação do VAR trouxe aspectos positivos, por outro lado, nota-se alguma falta de rigor e de preparação dos árbitros que estão nessa função.

Raras não são as vezes em que lances idênticos são avaliados e assinalados de forma diferente.

É urgente e necessário reformular a formação, o critério de seleção dos elementos que vão para essa função e, mais importante do que isso, uma maior uniformidade e clareza de critérios.

A solução não pode passar pelo fim do VAR como alguns protagonistas têm pedido. Isso seria um enorme retrocesso na verdade desportiva.

O caminho terá de ser o de se avaliar profundamente o estado atual da arbitragem e melhorar os aspetos que se considerem importantes modificar.

Uma arbitragem mais transparente é sempre amiga da verdade desportiva e da tranquilidade no ambiente em torno da arbitragem.

Que haja sensibilidade para a abertura de um diálogo entre os vários intervenientes desportivos para debater o estado da arbitragem e, ao mesmo tempo, o estado do futebol nas diversas perspectivas.

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