Vítor Magalhães, conhecido no mundo da bola por Vitinho, assume o desejo de levar de novo o Ribeira do Neiva até à Divisão de Honra. O treinador assumiu a equipa na recta final da época passada, mas não conseguiu assegurar a manutenção. Sem rodeios, nem meias palavras, Vitinho diz que «os objectivos não podem ser outros que não seja subir de divisão».
Com que perspectivas e objectivos parte o Ribeira do Neiva para a nova época?
As perspectivas têm que ser sempre boas. Vimos para aqui sempre entusiasmados, com alegria de fazer mais e melhor todos os dias. Por isso, os nossos objectivos não podem ser outros que não seja subir de divisão, como campeões. É isso que nós queremos.
Foi difícil formar o plantel?
Inicialmente, podemos dizer que foi um bocado complicado, porque a Ribeira do Neiva fica um bocado longe e, como se sabe, perdemos muitos jogadores da época passada que gostava que tivessem ficado. Depois, foi um clube que desceu de divisão e muitos jogadores não querem jogar nesta divisão, dizem que a montra não é boa. No entanto, aos poucos, fomos conseguindo contratar os jogadores que queríamos. Acho que fizemos um bom plantel.
É um plantel à sua imagem?
Sim, é um plantel à minha imagem. Fomos buscar jogadores com características para aquilo que pretendemos para a equipa. Queremos jogar um futebol ofensivo, assumir o jogo, termos a maior parte do tempo a bola. Nesse sentido, tivemos de contratar jogadores virados para o processo ofensivo.
Está fechado o grupo?
Vou responder como digo a toda a gente: o plantel nunca está fechado. Está sempre aberto. Até as inscrições fecharem, em Fevereiro, o plantel está sempre aberto.
E gostou da série?
Muita gente já disse que vai ser fácil para o Ribeira do Neiva, mas não vai ser fácil porque vamos ter muitos jogos com equipas do Concelho de Vila Verde, com muita rivalidade. Todos os jogos vão ser difíceis.
Quais os adversários que mais o preocupam?
Neste momento só me preocupo com o Ribeira do Neiva. Tenho que me focar muito no nosso trabalho, nos nossos objectivos.
Quem desce é sempre apontado como candidato. Existe mais pressão por causa disso?
A pressão é um privilégio e vamos ter que trabalhar com ela todos os dias. Para mim essa pressão tem que estar sempre incluída no futebol, é o que nos vai fazer trabalhar mais, correr mais, andar mais atrás do nosso objectivo. Essa é a chama a que temos de estar sempre ligados. Vamos entrar em campo e as outras equipas vão-nos respeitar, isso também é importante.