O Presidente do CD Ponte, Filipe Oliveira, mostrou-se confiante na realização de uma «boa temporada», embora reconheça que os adversários também se vão apresentar «fortíssimos».
«Queremos fazer uma época melhor do que no ano passado. O nosso objetivo é ficar na primeira metade da tabela classificativa. No entanto, também temos noção que existem equipas que se estão a reforçar muito bem. Por outro lado, penso que esta época o campeonato da Pró-nacional vai voltar a ser o que era no passado. Tenho acompanhado as contratações, mesmo na outra série, e tenho a certeza que vai ser uma prova muito forte. Por isso vamos à luta, tentando ganhar todos os jogos, sabendo que não é possível, para ficar na primeira metade da tabela classificativa», referiu Filipe Oliveira.
«Foi fácil construir o plantel»
Quanto à constituição do plantel, o responsável máximo do Ponte disse que foi fácil construir o grupo de trabalho.
«Olhe nas renovações, os jogadores disseram-me logo que era para ficar, nem era preciso conversar muito e assinaram logo. A nível de contratações estou contentíssimo, porque os jogadores em que estávamos interessados mostraram um grande interesse em representar o Ponte.
O clube tem crescido, é cumpridor, isto é muito importante, porque alguns clubes em ano de pandemia prometeram mais e depois não cumpriram. Nós cumprimos com tudo e por isso é que consegui este grupo excelente. Contratei os jogadores que pretendia», afirmou, acrescentando: «Podemos ter menos 50 ou 100 euros para dar que os outros clubes, mas os jogadores disseram que isso não era prioridade porque às vezes esse dinheiro no final da época pode faltar, ao contrário do nosso clube. Aqui cumprimos com os nossos compromissos».
Inflação do mercado
Filipe Oliveira falou ainda do mercado distrital e assumiu «que os valores estão inflacionados. culpabilizando os dirigentes por cederem aos jogadores.
«Oiço muitas pessoas a falar sobre isso. Na reunião da AF Braga ouvi dirigentes a queixarem-se da falta de dinheiro e depois todos inflacionaram o mercado. Sei o que posso dar e não dou nem mais um cêntimo. Mas a verdade é que o mercado está inflacionado e por culpa dos clubes que cedem aos jogadores. Temos de oferecer aquilo que podemos cumprir», rematou.