«No último jogo o mister João Santos leu mal o jogo, mexeu mal nas pedras, foi o pior elemento, e a Direcção entendeu prescindir dos meus serviços».

João Santos esclareceu hoje a sua saída do comando técnico do FC Amares, após a derrota de ontem, por 2-3, frente ao Águias de Alvelos.

O treinador fez questão de salientar que não foi ele que «abandonou o barco», mas que foi «despedido» pela Direcção do clube.

«Foi a Direcção que me mandou embora, não fui eu que abandonei a equipa. Tivemos duas derrotas seguidas e  no último jogo o mister João Santos leu mal o jogo, mexeu mal nas pedras, foi o pior elemento, e a Direcção entendeu, muito bem, prescindiu dos meus serviços. Quando não se ganha é sempre mais fácil despedir o treinador, explicou João Santos ao nosso jornal.

Cheguei ao FC Amares, em Novembro, num projecto complicadíssimo quando nenhum treinador queria assumir a equipa. Na minha vida nunca e engoli sapos e comecei a engolir ratazanas para o clube ficar estável. Este ano, no início não foi fácil contruir o plantel porque o Amares tinha fama de não pagador. No entanto, trabalho mais difícil foi feito. Mas também queria referir que agora é muito mais fácil arranjar um treinador para o FC Amares, e o que vier sujeita-se a ser campeão», juntou o treinador.

«Estou grato por voltar a trabalhar no FC Amares e espero que as pessoas voltem a colocar o clube onde merece estar. Eu enquanto lá estive, não fui só treinador, deixei lá a pele», concluiu João Santos.