A detenção de Luís Filipe Vieira trouxe dois pontos para reflexão.: A credibilidade da justiça e a credibilidade do trabalho do parlamento nas comissões de inquérito.
O Dr. Fernando Negrão, presidiu bem à comissão na qual Luís Filipe Vieira foi ouvido. Colocando o inquirido na ordem e sem deixar que o próprio brincasse com o trabalho parlamentar deu por terminada a sessão sem rodeios. Quanto à detenção de Luís Filipe Vieira, aguardemos os próximos capítulos.
Contudo, há já uma luz ao fundo do túnel no que à justiça diz respeito. Ninguém é intocável. Luís Filipe Vieira ficou sujeito a prisão domiciliária e com pagamento de uma calção de 3 milhôes de euros. Entretanto, assume a presidência do Benfica ,o então vice-presidente, Rui Costa. É uma decisão que, a meu ver, será temporária.
Independentemente do desfecho do processo, Luís Filipe Vieira, não tem condições para continuar à frente do Benfica. Posto isto, a solução será a convocação de eleições antecipadas.
Rui Costa, assume a presidência interinamente, ainda que o próprio não tenha referido esse aspeto. Para que haja credibilidade e transparência, as eleições são o instrumento ideal nestas situações até porque, o próprio fez parte de uma direção e ninguém da oposição à direção de Vieira, colocará de parte eventuais suspeitas.
Convocando eleições Rui Costa, não só devolve a palavra aos sócios mas também, devolve uma imagem de transparência e de tranquilidade. Este caso é mais um capítulo negro no futebol. Esperemos que daqui para a frente, as coisas comecem a ser mais claras e haja mais exigência da parte de todos os intervenientes.
Uma coisa é certa: Depois disto não voltarão a gozar nas comissões de inquérito.