O Movimento Juventude da Póvoa emitiu hoje um comunicado contra a dualidade de critérios aplicados pelo Conselho de Disciplina da AF Braga no diz respeito ao castigo dos jogadores.
A Direcção do clube bracarense pede, por isso, mais respeito para com o clube e os seus jogadores.
Comunicado na integra:
«Face aos acontecimentos das 4 jornadas inaugurais do campeonato, temos de falar ou até mesmo gritar.
O Movimento Juventude da Póvoa é uma equipa que, tal como as outras, paga a sua parte para poder estar em competição. São taxas, “taxinhas” e até multas.
Assim sendo, a igualdade de critérios e o respeito pelos clubes deveria imperar na Associação de Futebol de Braga.
Contudo, não passa de uma miragem.
Hoje assistimos a mais um episódio da saga “No guito, no party” (já vai no 4º episódio).
Neste episódio, Bonjardim é, alegadamente, agredido na área quando a bola não está em campo e o adversário é expulso. Tudo ok? Sim. Só que não. Porquê?
Vamos a outra cena desta novela: Esteves é expulso por, alegadamente, agredir um adversário numa falta atacante.
Então, o que está mal? O Jogador adversário foi punido com 1 jogo enquanto que Esteves vai ficar fora não 3 (como tem sido política habitual), mas 4 partidas.
Para além disso, os artigos que justificam tais punições foram, respetivamente, 128.1 e 120.1. Bem aplicados?
A AF Braga poderá esclarecer e poderá consultar as imagens (sim, está tudo documentado).
Nos episódios anteriores, assistimos a situações bizarras como um diretor adversário dirigir-se ao nosso balneário durante o jogo e nós sermos punidos.
Se nos exigem dinheiro para podermos jogar, nós exigimos:
1-Respeito por parte da Associação responsável por nomear as equipas de arbitragem;
2-Maior competência numa competição que só perde credibilidade a cada fim de semana; respeito pelos jogadores que sacrificam o seu tempo livre para fazerem aquilo que gostam sem receber algo monetário;
3-Que se lembrem que o futebol distrital é a base do profissional;
4-Que não prejudiquem um projeto da comunidade e que tem tanto potencial.
Tantos candidatos à subida e parece que têm medo de nós? Tenham calma que nós não somos um desses candidatos.
Assim, não queremos entrar em teorias da conspiração, mas é como diz o povo: “As bruxas não existem, mas que as há, há!”