Miúdos e graúdos

A aposta na formação tem riscos, mas mais importante do que isso, traz uma mais-valia a médio e longo prazo.

Sou apologista de que uma base de formação sólida permite aos clubes ter a médio e longo prazo um plantel rico e sólido. Por outro lado, essa mesma aposta permitirá aos clubes potencializar essas mais valias para outros patamares e, com isso, lucrar financeiramente e consequentemente poderem apostar mais e melhor nas estruturas de formação.

Vejamos o exemplo do Braga.

Só nesta época, foram lançados 10 jovens da formação. Juntemos a esses jovens os que transitaram da época passada. Temos praticamente quase metade do plantel com jovens da formação!

Tudo isto reflete o excelente investimento que o Braga tem feito através da Cidade Desportiva, não só a nível de estruturas físicas, mas, mais do que isso, estruturas humanas que sabem ler e potencializar as características de cada um dos atletas.

Apostar nos jovens da formação é benéfico, mas é preciso ter muitas cautelas.

Da mesa forma que o atleta pode ganhar uma maior motivação com a chamada à equipa principal, por outro lado, se o mesmo não se conseguir afirmar, poderá perder a própria confiança e baixar de rendimento nas camadas inferiores!

Em Portugal, temos cada vez mais jovens com muito potencial e capazes de dar cartas tanto ao serviço dos clubes como da nossa seleção! O segredo para o sucesso é muito simples. Ser objetivo, proativo e ter uma grande capacidade de leitura para se pode retirar o maior potencial de cada jovem!

É cada vez mais importante apostar na formação e, felizmente, essa começa a ser uma realidade cada vez mais presente. Podemos associar aos escassos recursos financeiros, mas não podemos desvalorizar o trabalho de cada estrutura assim como o potencial de cada atleta!

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