Segundo o Diário do Minho , Carlos Cunha e restante equipa técnica do Merelinense colocaram o lugar à disposição do presidente, António Silva, no final da derrota com o Montalegre. «Nós não temos ganho e isso deixa-nos uma situação que não é boa. A contestação dos adeptos? Normal. Os adeptos têm sempre razão, querem é que a equipa ganhe. Normal que reclamem e que queiram vitórias. Nós somos treinadores e perceber que o adepto só quer ver a sua equipa vencer a jogar bem ou mal. Não importa muito, quer é ganhar. O Merelinense não tem ganho e, independentemente de ter jogado muito ou pouco, de ter tido sorte ou não, é alheio. Na prática não ganhou e reclama, com razão. O alvo mais fácil é o treinador e temos de respeitar isso», vincou.
«Se me sinto com força para continuar? Nós agora temos de refletir e ver o que está a acontecer. Não podemos deixar crescer a bola de neve. Temos noção que o trabalho está a ser bem feito, mas no futuro tudo pode acontecer. Isto é futebol, ele é dinâmico e volátil. E termos a consciência que o importante é o clube e não a gestão ou motivação de um treinador numa determinada altura da época. Por isso, o que terá de ser feito vai ser feito, sempre em defesa do Merelinense», disse o treinador no final do jogo ao Diário do Minho