Mão cheia de golos no dérbi

Oito anos depois Vilaverdense e GD Prado voltaram a reencontra-se. O dérbi regressou… e que dérbi.

Foi um jogão que as equipas proporcionaram ao muito público, que deixou o quentinho da lareira para ocupar as frias cadeiras da bancada da Cruz do Reguengo.

O dérbi foi quentinho, teve emoção, teve adrenalina, teve golos (cinco), que é o que o povo gosta, e acabou por ser decidido já fora de horas (90+4’), com uma cabeçada de Maia, que entrou na segunda parte, para encher de felicidade os adeptos da casa.

Vila perdulário
O Vilaverdense entrou melhor, com pressa de marcar cedo e a verdade é que nos primeiros 10 minutos já podia ter encaixado a bola na baliza do Prado por três vezes.

Aos quatro minutos, Eduardo isolou Ricardo Silva, que rematou para fora. Passados dois minutos, o extremo voltou a falhar e, aos 10 minutos, Rui Gomes, após cruzamento de Pepe, obrigou Rúben a fazer uma defesa enorme, a melhor da tarde.

Prado reage
O Prado só reagiu aos 13 minutos num remate de Ni que saiu à figura de Paulinho. Porém, com o andar dos ponteiros do relógio equilibrou as forças, mas ainda viu Ricardo Silva (21’)  perder novo duelo com o guardião pradense.

No entanto, equipa de Zé Nuno estava mais confortável no jogo e Diego (25’), após assistência com o peito de Bruno Silva, rematou fraco para as mãos do guarda-redes da casa.

Aos 27 minutos, Cláudio, numa jogada individual, dentro da área, rematou para de defesa de Paulinho para canto.

E o golo dos pradenses surgiu à passagem da meia hora: Livre de Diego, do lado direito, ao segundo poste, com Ni de cabeça, a devolver a bola ao lado contrário, onde apareceu Duarte a finalizar.

O Vilaverdense tentou chegar ao empate e Ricardo Silva (41’) voltou a desperdiçar ao rematar contra as penas de Rúben. Antes do intervalo, Zé Nuno perdeu Cláudio, devido a uma lesão.

“Vila” empata
No segundo tempo, o dérbi não teve a intensidade nem a profundidade da primeira etapa, contudo, continuou sempre ligado à corrente.

O Vilaverdense empatou por Pedro Pereira (62’). Foi feliz Hugo Santos, pois o avançado tinha entrado há 10 minutos.

Prado de novo por cima
Estava frenético o dérbi e, aos 75 minutos, Diego, de livre, colocou de novo o Prado por cima do marcador.

Os forasteiros pareciam ter o jogo controlado mas, aos 80 minutos, depois de uma bola metida na profundidade, Rúben aliviou-a contra Duarte e a redondinha acabou por entrar na baliza deserta.

Estava feito o empate a 10 minutos do fim.

Balde de água fria
E quando já se esperava pelo apito final, novo balde de água fria. Um minuto depois dos três de acréscimo dados pelo árbitro, Márcio Sousa bateu um canto e Maia, de cabeça, deu a vitória ao Vilaverdense, no regresso do maior dérbi do Concelho de Vila Verde.

Ficha
Campo Cruz do Reguengo
Árbitro: Fábio Silva
João Silva e João Freitas

Vilaverdense 3
Paulinho; Miguel Dias, Diogo Novo, André (Márcio Sousa, 78’) João Araújo, Paulinho, Tomás Gama (Mais, 75), Ricardo Silva, Eduardo (Pedro Pereira, 59’), Pepe e Rui  Gomes.
Treinador: Hugo Santos

GD Prado 2
Rúben, Sobrinho, Moreira, Duarte, Rafinha,  Rafa,, Diego, Ni, Cláudio (Ruzinho, 42’), Álvaro e Bruno Silva (Ferreira, 90+1’).
Treinador: Zé Nuno

Golos: 0-1, por Duarte (15’), 1-1, por Pedro Pereira (62’), 1-2,  por Diego (75’), 2-2, por Duarte (80’, p.b.) e Maia (90+4’).
Amarelo a: Rafinha (15’), Álvaro (44’), Tomás Gama (45’), João Araújo (73’), Pedro Pereira  (78’) e Sobrinho (87’).

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