Vilaverdense e Boavista conquistaram os primeiros pontos ao empatarem a uma bola, na terceira jornada da Liga feminina. A primeira parte foi dividida, com um futebol mais directo, que não beneficiou em nada o espetáculo, mas com ocasiões de golo para as duas equipas. Joana Martins esteve perto de ser feliz, mas as axadrezadas também viram uma jogadora do “Vila” negar-lhe o golo em cima da linha de baliza.
Por isso, ao intervalo o nulo justificava-se.
No segundo acto, o meio campo do Vilaverdense tomou conta das operações e Joana Martins, aos 51 minutos, inaugurou o marcador, numa jogada que se iniciou na guarda-redes Palha e passou ainda por Filipa Morais, antes de chegar ao fundo da baliza do Boavista. No entanto, à passagem dos 75 minutos, as “Panteras” restabeleceram o empate num lance polémico.
Uma jogadora do “Vila” ficou caída no chão após ter sido atingida por uma bola, que chegou às mãos de Daniela Palha. A guarda-redes tentou colocar a bola fora, mas esta foi ter aos pés de Cláudia Silva, que mandou o fair-play às favas e fez o golo do empate.
Depois, o “Vila” ainda podia ter chegado à vitória, mas a guarda-redes das axadrezadas negou o golo a Landinha, na marcação de um livre directo.
Na próxima jornada o Vilaverdense FC desloca se ao terreno da Ovarense última classificada.
Reacção do treinador do Vilaverdense FC, Pedro Gomes
«O fair-play é uma treta»
No final do jogo, Pedro Gomes, treinador do Vilaverdense lamentou a falta de fair-play da equipa do Boavista, mas sublinha que a maior responsabilidade é da equipa de arbitragem.
«Foi um golo no qual o jogo deveria ter sido interrompido pela equipa de arbitragem. Uma jogadora minha levou uma bolada. Depois a bola foi parar à nossa guarda-redes, que de uma forma estabalhoada tentou colocar a bola fora, mas esta foi parar aos pés de uma atleta do Boavista que fez golo. Foi alguma falta de fair play, mas acima de tudo, falta de capacidade da equipa de arbitragem em analisar o lance», lamentou o técnico.