Joaquim Pereira também não aqueceu o lugar no Águias da Graça

Depois de Rui Ribeiro também Joaquim Pereira não chegou a aquecer o lugar no comando técnico do Águias da Graça. O técnico, em entrevista ao Diário do Minho, explicou as razões da saída do clube.

«No dia 22 de Agosto, dia em que iríamos iniciar os treinos, dirigi-me aos jogadores, ao presidente José Luís Dias e à direção e disse-lhes que não estavam reunidas as condições para eu ser o treinador da equipa sénior. E apresentei de imediato a minha demissão», disse Joaquim Pereira.

«É preciso dizer que não saí a mal com ninguém e que não se tratou de uma questão de dinheiro. Teve, isso sim, tudo que ver com a falta de recursos humanos, que considero imprescindível para o bom funcionamento do meu trabalho. As coisas que estavam combinadas não foram cumpridas e, como tal, fui-me embora, deixando bem claro a toda a gente os motivos da minha decisão», juntou o treinador.

«No futebol temos de andar de cabeça erguida e eu não me queria comprometer com um grupo de jogadores quando via que não estavam reunidas as condições mínimas para poder trabalhar. Ando no futebol de cabeça levantada e respeitando sempre todos os intervenientes», completou.

Inscrição na Honra  em  risco
Ainda segundo a edição de hoje do Diário do Minho, com o treinador saiu também grande parte do plantel o pode colocar em causa a inscrição do Águias da Graça na Divisão de Honra da AF Braga.

No entanto, a atual direção está a envidar esforços de forma a garantir jogadores para formar um plantel que possa ser minimamente competitivo no segundo escalão dos distritais de Braga e, dessa forma, evitar a indesejada desistência da prova.

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