A Direcção do Maximinense não gostou do trabalho da equipa de arbitragem liderada por Luís Oliveira no jogo com o Sequeirense, disputado no último domingo, que resultou numa derrota (3-1) para a formação de Maximinos.
O presidente do CD Maximinense, Nuno Carvalho, deu conta do seu descontentamento em declarações prestadas ao Diário do Minho, apontado os lances, que no seu entender, prejudicaram a sua equipa.
«Começámos com um golo que nos anulou por fora de jogo quando o nosso jogador vem de trás e está em posição perfeitamente legal. Depois, quando o jogo estava em 2-1, marcou um penálti contra nós num lance em que os jogadores chocaram de forma casual. Além disso, o lance foi precedido de fora de jogo de um atleta do Sequeirense, posso confirmar porque foi mesmo à minha frente», disse Nuno Carvalho.
O dirigente do Maximinense queixou-se também do excesso de cartões mostrados por Luís Oliveira que condicionaram a sua equipa.
«Quem olhar para ficha de jogo parece que houve uma batalha campal e não foi isso que aconteceu. Fomos condicionados com vários cartões muito cedo e também pelo assinalar de todas as faltinhas contra a nossa equipa», sublinhou.
Nuno Carvalho garante estar saturado e já preparou uma exposição do sucedido para apresentar na AF Braga.
«Vou pedir uma audiência, não com o presidente do Conselho de Arbitragem mas sim com Manuel Machado, o presidente da AF Braga, onde vou expor as nossas queixas.
Custa muito uma pessoa dedicar-se ao clube e depois aparecem árbitros como este ao fim de semana e dão cabo do nosso trabalho. Somos sempre prejudicados com equipas do Núcleo de Árbitros de Famalicão e Barcelos. Não sei que mal lhes fizemos. Não quero ser beneficiado, mas também não quero ser prejudicado como temos vindo a ser.
Ainda tenho um atleta no hospital, que partiu a cana do nariz após ter sido atingido na face por um adversário e nem falta foi. Esse jogador aguarda ainda para saber se vai ser operado. Assim não dá. Se isto continua assim, entrego as chaves e deixou o clube», finalizou.
