Os juniores do GD Prado estão a preparar com todo o cuidado a estreia no campeonato da II Divisão Nacional, marcada para o dia 31 de Agosto, na casa do Mirandela.
Ricardo Costa, treinador que guiou a equipa ao título distrital, promete formar um «grupo forte» e «com dinâmica de vitória».
As duas primeiras semanas serviram para fazer o crivo dos cerca de 70 atletas que estiveram no Faial a prestar provas. «Conseguimos reduzir o plantel e neste momento temos um grupo de 25 jogadores, que nos transmitem confiança para a época. Posso dizer que temos um plantel, mas falta construir um grupo», começou por referir o treinador.
«Quase metade dos atletas são novos e agora o nosso trabalho nestas primeiras semanas é principalmente criar esse tal grupo unido e onde todos se sentem parte integrante do processo», acrescentou.
A estreia do GD Prado nos Nacionais de futebol está marcada para o dia 31 de Agosto com a deslocação ao terreno do Mirandela. Ricardo Costa acredita que a equipa vai chegar a esse jogo preparada, mas sublinha que apenas com o decorrer do campeonato «vai crescer mais».
«Todas as equipas vão crescendo com o decorrer do campeonato. Mesmo no ano passado, quando começámos, a equipa tinha alguns processos de jogo e no final as coisas já saíam de forma automática. Por isso, são dores de crescimento naturais de quem tem vários atletas diferentes. Temos de lhes transmitir as nossas ideias, modelo de jogo e depois a competição vai-lhes acrescentar sempre algo mais», apontou.
O treinador referiu ainda que espera contrariar as pessoas que já dão o GD Prado como o principal candidato à descida.
«Somos a única equipa da nossa série que está pela primeira vez no campeonato nacional da II Divisão. Vamos tentar fazer o melhor possível, dentro da nossa realidade. Mas acredito que com estes jogadores vamos conseguir, em todos os jogos, discutir os três pontos. E é isso a que nos propomos. Como costumo dizer, jogo a jogo, treino a treino, é conquistar os três pontos e fazer o melhor possível», frisou.
«Acho que era muito bom conseguirmos ficar nos Nacionais para mostrar que o projecto é consistente e atrair cada vez mais atletas. Se tivéssemos medo não tínhamos feito tudo para subir. Os adversários vão ter de nos ganhar é dentro das quatro linhas. As camisolas não ganham jogos», completou o treinador.
