Do estado emocional a uma maior eficácia coletiva

A gestão de uma equipa tem uma grande importância naquele que é o desempenho de um grupo. Não basta ter apenas o conhecimento técnico-tático! É preciso muito mais do que isso para que a mensagem e os processos de jogo sejam absolvidos pelo coletivo!

A arte do saber fazer está inteiramente ligada com a arte do saber liderar e gerir!

A leitura que fazemos de um jogador vai permitir que consigamos tirar o máximo proveito do mesmo atleta. Mais importante do que isso, vai permitir que o mesmo se adapte ao grupo e esteja mais comprometido com o coletivo!

Há dias, lia num artigo de opinião a propósito de um guarda-redes, que o mesmo não deveria manter a titularidade mas, por outro lado e, apesar de o mesmo ter estado particularmente bem no seu desempenho, ainda está verde face àquele que até agora tinha sido o titular na baliza desse mesmo clube.

Quando olhamos para o desempenho e para um determinado atleta para escolher a titularidade, não basta apenas olhar para a experiência! A experiência ganha-se com o tempo de jogo. É isso que vai permitir ao próprio atleta uma maior confiança e, consequentemente, um melhor desempenho.

A posição de guarda-redes é das mais ingratas no futebol. Não só porque apenas joga um mas, e não menos importante, é aquela que exige um trabalho mental maior.

Sou apologista da rotatividade. Agora, a mesma não deve ser feita a qualquer altura nem apressadamente. Tem de ser muito bem ponderada. Nos guarda-redes, muito mais cuidado se exige!

A rotatividade pode existir e é desejável que aconteça em momentos em que não sejam decisivos. Ou seja, em momentos em que se sabe que decisões importantes não estão em causa, não ferindo assim a confiança do próprio atleta!

Por outro lado, essa mesma rotatividade não deve ser rotineira para que a mesma não interfira com a coesão e compromisso coletivo!

Quem gere um grupo deve ter sempre em conta a coesão de forma a levar o estado emocional a uma maior eficácia coletiva!

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