Da pedagogia à ação

Um dos grandes problemas no nosso futebol está no tempo útil de jogo.

O campeonato português é dos que menos tempo útil de jogo pratica. Isso tem repercussões, não só na qualidade do jogo mas, mais importante do que isso, na capacidade de ter um elevado ritmo competitivo nas competições europeias.

Posto isto, como resolver este problema? É simples. Resolve-se com uma maior aposta na pedagogia não só das equipas técnicas mas, também, da própria arbitragem.

Verificamos em muitos jogos perdas de tempo desnecessárias. Aí os árbitros devem ter um papel mais interventivo e não serem coniventes com esse tipo de perdas. Sejam elas a nível de reposição da bola em jogo por parte doa guarda-redes, em faltas ou noutras situações.

Por outro lado, os árbitros devem também refletir numa arbitragem mais pedagógica e chegar a um consenso relativamente ao tipo de faltas que devem ser assinaladas.  Temos o péssimo hábito de por tudo e por nada se andar sistematicamente a assinalar faltas. Quando as equipas portuguesas vão competir na Europa, o mesmo não acontece.

Os árbitros têm outro tipo de postura e abordagem.

Quem também pode e deve intervir são os próprios treinadores. Em algumas situações, são os próprios treinadores que promovem esse tipo de posturas de perdas de tempo. É errado.

Este é um problema cultural que devemos mudar para bem do espetáculo!

Que nesta nova época haja mais bom senso e cooperação entre todos os intervenientes.

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