A equipa do Lank Vilaverdense seguiu para a 3.ª ronda da Taça de Portugal e muito o deve ao seu guarda-redes. O jogo terminou empatado a uma bola e teve de ser decidido nos penáltis. Aí valeu toda a experiência de Carlos que defendeu o último remate de Allan, que tentou enganar o guardião com uma execução à “Panenka”, mas saiu-se mal. A eliminatória fechou com a vitória dos homens da casa por 6-5.
O Vilaverdense entrou bem no jogo com um golo de Rafa Miranda, logo aos dois minutos, também de penálti, na sequência de uma falta sofrida pelo mesmo jogador.
Depois, o Santarém reagiu, mas sem consequências práticas para a baliza adversária. E, neste período, foram dos visitados as duas melhores situações de golo. Johan e Rafa podiam ter dado outra tranquilidade à equipa para uma segunda parte, onde o adversário continuou a ter mais circulação e posse de bola, mas voltou a não criar situações de perigo junto da baliza de Carlos.
Aos 82 minutos, Vilela roubou a bola a André Tavares e na cara de Titinho o melhor que conseguiu foi rematar ao lado. Aos 88 minutos, o U. Santarém chegou ao empate com um belo golo de João Monteiro a fazer lembrar o calcanhar de Madjer na final de Viena ganha pelo FC Porto em 1987, frente ao Bayern de Munique.
No prolongamento o empate persistiu e a eliminatória teve de ser resolvida nas grandes penalidades, onde valeu a experiência de Carlos foi decisiva na passagem do Lank Vilaverdense à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, onde vai defrontar o Olímpico de Montijo.