O Conselho de Arbitragem implementou um conjunto de indicações para a nova época desportiva. Uma das que mais salta à vista é a não tolerância com os protestos.
A primeira jornada já ficou marcada por essa implementação.
Se é verdade que devemos tomar medidas para que haja um maior controlo a nível de protestos, também é verdade que deve haver bom senso da parte das equipas de arbitragem para que a implementação dessa mesma norma não tenha o efeito contrário.
É preciso que os árbitros saibam também perceber que os protestos fazem parte da vivência do jogo. Isso não significa, de todo, que deva haver abusos. Aquilo que deve acontecer é uma postura mais interventiva, mas que numa primeira fase se possa dialogar e alertar os intervenientes de que num próximo comportamento menos correto, o mesmo dará lugar a uma sanção.
A primeira jornada já trouxe alguns dissabores sobre a aplicação dessa medida, mas é absolutamente normal. São as chamadas dores de crescimento.
Outro ponto a analisar é o VAR. Continua a ser polémico e, ao contrário do que se pretendia, não tem ajudado o árbitro principal.
Esta é uma ferramenta útil, mas carece de formação e de uma melhor regulamentação.
Não se percebe como ao fim de tanto tempo de aplicação se continua a assistir a erros que podem condicionar o resultado.
É preciso trabalhar na evolução e melhoria desta ferramenta!