Numa espécie de resposta à tomada de posição desses 10 clubes a Direcção da AF Braga emitiu um comunicado para colocar um ponto final no assunto.
«1 – Como é do conhecimento de todos a AF Braga no dia 10 de março de 2020 suspendeu todas as provas oficiais sob a sua jurisdição;
2 – Fê-lo, porque entendeu que, face às notícias que iam sendo divulgadas e, porque clubes filiados colocavam a questão de não terem atletas disponíveis para treinarem e, muito menos, jogarem no fim de semana seguinte, o melhor seria mesmo, cancelar as competições oficiais por si organizadas;
3 – Após duas semanas em que a Direcção da AF Braga manteve o cancelamento das provas oficiais por si organizadas, a Federação Portuguesa de Futebol emitiu um comunicado oficial no dia de Março de 2020, dando por concluídas todas as provas oficiais dos escalões de formação;
4 – Naturalmente, sendo a AF Braga um sócio ordinário da Federação Portuguesa de Futebol, em face da decisão da entidade máxima do futebol português, decidiu (porque tem legitimidade para tal), seguir a orientação, e por consequência;
5 – Emitiu comunicado oficial no dia 30 do corrente, dando por concluídas as provas oficiais distritais (organizadas pela AF Braga) para a época 2019/2020; 6 – Estamos cientes que a maioria esmagadora dos clubes corroboram a decisão da Direcção da AF Braga;
7 – Tanto mais que estamos a falar de um grupo muito abrangente, que para além dos jovens atletas envolvidos, tem toda uma estrutura, desde dirigentes, a técnicos e pais que forçosamente numa hipotética realização de jogos para conclusão dos campeonatos, poderia colocar em risco todo o esforço que já foi e terá de continuar a ser feito por todos nós, para controlar a pandemia que nos assola;
8 – Por todas as razões e porque a Direcção da AF Braga quer cumprir e fazer cumprir as directrizes emanadas das entidades responsáveis, foi tomada a decisão publicada em tempo oportuno;
9 – A todos os dirigentes de clubes reconhece-se o direito à opinião, mas as entidades que têm legitimidade para organizar competições oficiais, têm o dever público de tomar decisões, sob pena das mesmas merecerem ou não, apoio ou crítica».