«Acho que mesmo sem sermos mais perigosos fomos mais dominantes»

Carlos Cunha, treinador do Vilaverdense, reconheceu que a equipa não esteve bem . «Entrámos bem, marcamos um golo e ficámos em vantagem. Isso indiciava que a equipa ficasse confiante e confortável no jogo. Mas para nosso espanto aconteceu o contrário. Sei que o Bragança tinha de levar pontos daqui.  No entanto, a nossa equipa tinha de sustentar no nosso jogo acutilância e dinâmica. Não fez isso. Criou um jogo pastoso de expectativa, deixando o adversário assumir o jogo e não era nada disso que estávamos à espera, nem foi para isso que preparamos a equipa».

Ansiedade
«A explicação que encontro é a ansiedade. A equipa se estiver em desvantagem tem de reagir e por força disso desbloqueia. Neste jogo aconteceu o contrário: bloqueou porque estava em vantagem e adormeceu. Infelizmente sofremos um golo, que não devia ter acontecido, porque se tivéssemos mantido a vantagem, mesmo a jogar mal, geríamos o jogo melhor na segunda parte. Neste período tivemos mais bola, com critério a sair.

Acho que mesmo sem sermos mais perigosos fomos mais dominantes. O Bragança fez um bom jogo e lutou pelos pontos. Ficam dois pontos perdidos. Não estamos nada satisfeitos com o desempenho da equipa, temos de o assumir, vale muito mais do que aquilo que está a fazer.

Podíamos ganhar se fossemos mais competentes, não fomos e perdemos mais uma oportunidade», rematou o treinador do Vilaverdense.

Bragança calado
O treinador do Bragança, Rafael Nascimento, que não se sentou no banco, devido a castigo, não compareceu na sala de imprensa para falar das incidências deste empate da sua equipa em casa do Vilaverdense.