«Temos consciência de que não estamos numa posição ainda completamente estável»

Pedro Pereira, um dos capitães do GD Prado, falou com o Desportivo sobre a época menos conseguida da equipa no campeonato da Pró-Nacional, e que já levou à saída do treinador Zé Nuno Azevedo. O jogador, de 41 anos, a cumprir a 5.ª temporada no Faial, considera que este ano a equipa não tem «tantas soluções» e «experiência» como na época finda, na qual conseguiu um 4.º lugar e chegou às meias finais da Taça, sob o comando de Miguel Magalhães.

 Não tem sido uma época muito fácil. O que aconteceu?
É verdade. Não tem corrido de acordo com aquilo que esperávamos. Gostaríamos de estar mais acima na tabela. Mas acho que ainda estamos a tempo de conseguir um lugar melhor. Infelizmente, também já fomos eliminados da taça.

Acredita que ainda é possível entrar no lote dos cinco primeiros?
Nós acreditamos que sim. O nosso pensamento é entrar em todos os jogos para ganhar, sempre foi desde o início da época. Agora, sabemos que não é fácil. Há muitas equipas à nossa frente, mas temos como objetivo tentar escalar um pouco mais na tabela classificativa, pois temos consciência de que não estamos numa posição ainda completamente estável. O objetivo passa por olhar para cima, por ter essa ambição de ser positivo e tentar chegar um pouco mais além, porque, na minha opinião, temos qualidade e plantel para isso. É importante que os jogadores também passagem essa imagem de que realmente somos capazes.

 

Na sua opinião, o que é que mudou de um ano para o outro?
É difícil explicar. O futebol é um bocado assim. É verdade que a maioria dos jogadores continuaram, perdemos dois ou três que eram importantes e que jogavam muitas vezes a titulares. Isso conta.
Houve também a troca na equipa técnica, ideias novas. Depois, em alguns jogos até merecíamos ganhar, às vezes faltou aquela pontinha de sorte. O futebol é mesmo assim. Não é fácil encontrar explicações.  Os jogadores deram sempre tudo, tentámos, mas a verdade é que os resultados não têm sido os mais positivos.

 

Entrevista completa na edição impressa ou versão digital de março. 

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