O FC Porto com as saídas de Uribe e Otávio foi obrigado a reorganizar-se.
São 2 jogadores diferenciados e determinantes nas conquistas da equipa.
Se o mercado foi agridoce, por outro lado, é preciso dar tempo para os novos reforços se ambientarem e a equipa criar rotinas.
Nico González e Alan Varela são reforços que têm mostrado trazer magia e agitação que o Porto precisa para, aparentemente, fazerem esquecer a saída de Uribe e também acrescentarem novos desiquilíbrios no jogo.
Outro ponto positivo foi a contratação de um lateral. É verdade que Jorge Sánchez ainda não se estreou. Precisa de ter minutos para mostrar o seu potencial. Em todo caso, a sua contratação é benéfica para a competitividade e concorrência nas alas.
O Porto também contratou 2 extremos. Um para a esquerda e outro para a direita. Iván Jaime não precisa de grandes comentários. Tem a qualidade que todos lhe reconhecemos desde o Famalicão. É um bom concorrente para Galeno e trará maior qualidade no setor ofensivo.
Quanto a Francisco Conceição, a análise é mais complexa. Pode parecer estranho o seu regresso e suscetível a críticas. É verdade que o Porto vendeu o jogador e agora vai, de certa forma, recomprá-lo. Quero realçar que na altura o Ajax bateu a clausula, o que tornou difícil a sua continuidade.
Por outro lado, a saída de Otávio veio abrir um buraco nessa posição. Conceição é um jogador que conhece a casa e, acima de tudo, já mostrou ter qualidade para entrar e decidir jogos.
O Porto, apesar de tudo, reforçou-se bem e tem um plantel com mais soluções e qualidade. É preciso dar tempo para que as dinâmicas fluam normalmente e se criem rotinas.