Rui Vasquinho, treinador do GD Prado, analisou assim a derrota da sua equipa diante do Santa Maria.
«O resultado reflete a eficácia. Nós acreditamos que o nosso processo vai fazer-nos ganhar mais vezes do que perdemos. Gostámos, bastante, do processo na segunda parte.
Na primeira, é um facto que o Santa Maria conseguiu algum volume mas, em termos de oportunidades, as nossas foram mais claras. A segunda parte não tem história. Fomos muito superiores. Criámos várias oportunidades mas faltou eficácia. Fomos melhores em todos os aspetos de jogo e nas diversas oportunidades claríssimas que criámos.
Em determinada altura, tirei a nossa referência (Bruno Silva) e criámos uma frente móvel e, nessa altura, criámos várias situações de golo devido a essa mobilidade.
Na bancada, por vezes, não se percebe isso e pensam que quando tirámos um avançado não queremos atacar. Queremos é atacar de forma diferente. Criámos mas não fomos eficazes.
Depois, voltámos a colocar o Bié na frente, como referência, mas com o mesmo padrão. Não podemos falhar tantas ocasiões de golo.
Depois, o Santa Maria na única vez que foi à nossa baliza fez um golo. Meio erro nosso, nem é um erro completo. Eles marcaram, ganharam e parabéns aos vencedores.
Mas o resultado é completamente injusto. O empate já não era merecido, mas poderia ajustar-se mas, a haver um vencedor, só podia ser o Prado», vincou, no final da partida, o técnico do GD Prado, Rui Vasquinho.
