Martim Rosendo chegou ao GD Prado há cinco anos. Natural da Covilhã, o jogador terminou o primeiro ciclo da formação e também dos estudos. Para ano vai ingressar na Universidade e por isso não sabe como vai ser o seu percurso desportivo.
Martim faz um balanço positivo da época, num campeonato da Divisão de Honra «muito competitivo» e onde o Prado «ainda podia chegar ao pódio».
Que balanço faz da época do Prado?
Foi uma época positiva, com altos e baixos. No início não tivemos os melhores resultados, mas depois começamos a entrar nos eixos e no momento da interrupção do campeonato posso afirmar que estávamos no nosso melhor momento.
Podiam ter feito melhor?
Se não estávamos no primeiro lugar é claro que podíamos fazer melhor. Tivemos alguns jogos onde as coisas não nos correram tão bem e por isso fomos perdendo pontos importantes.
Individualmente, o campeonato correspondeu às expectativas?
No geral sim. Ainda estávamos com hipóteses na Taça e no campeonato se não tivesse havido a interrupção ainda podíamos lutar pelo 3.º ou 4.°lugar.
É um campeonato competitivo para os jovens evoluírem?
Muito competitivo mesmo! É um campeonato onde qualquer equipa pode perder pontos. É um campeonato renhindo, onde os jovens podem evoluir bastante para depois darem o salto para os campeonatos nacionais.
- O Merelinense era a melhor equipa
Quais as melhores equipas?
Apesar de sermos rivais, não o posso negar, que era o Merelinense, sem dúvida alguma. Foram a melhor equipa contra quem jogamos e se estavam merecidamente no primeiro lugar. Depois, havia um conjunto de 4/5 equipas muito equilibradas, como o Fafe, Moreirense, Ronfe, Esposende e nós.
Tem mais responsabilidades por ser capitão?
Claro que sim. Tenho que tentar dar sempre o exemplo e ao mesmo tempo conseguir motivar os meus colegas dentro e fora do campo.
Acaba por ver interrompida a última época da formação. Gostava de continuar no Prado?
Sim, apesar de achar difícil por causa dos estudos. Foi um clube que me acolheu e sempre me tratou muito bem e estão num bom campeonato para os jovens sobressair.
- Todos me receberam bem na pré-época
Foi chamado algumas vezes à equipa principal. Como foi a integração?
Este ano fiz a pré-época com a formação principal, juntamente como o Gonçalo e acolheram-nos muito bem. No meu caso só me resta agradecer ao Cláudio e ao Bruno que foram aqueles que me fizeram sentir como se tivesse em casa. Mas no geral todos o fizeram, assim como o mister Zé Nuno, que sempre nos motivou.
Tem conseguido aliar os estudos ao futebol?
Sim, com muito trabalho e dedicação tudo é possível. Tive de fazer alguns sacrifícios uma vez que tinha treinos e não queria faltar, tive de prescindir de noutras coisas, como as saídas com amigos e alguns jantares de família.
Como tem vivido estes tempos de pandemia?
Em casa, a estudar e até me tenho divertido bastante. Espero que isto passe o mais rápido possível e que afecte o menor número de pessoas.
