Que análise faz ao jogo?
«Entrámos mal no jogo mais uma vez, é um dado que nos temos rapidamente de perceber de forma colectiva. Parece que estamos à espera de sofrer um golo para começar a jogar.
Depois de sofrer, fizemos uma primeira parte de qualidade, onde eu identifiquei a minha equipa, entendi que estávamos de acordo com aquilo que tínhamos de fazer, melhorando aqui e ali em vários aspectos, mas já muito perto daquilo que podemos e devemos de fazer ao longo do campeonato.
Estranhamente, na segunda parte, voltámos a estar igual aos primeiros minutos. Uma equipa muito longe de ganhar os duelos, sem controlo da bola, sem controlo do espaço, sem controlo de nada. A segunda parte é toda do Taipas, que ganha e ganha bem. Foi uma segunda parte muito negativa da nossa parte.
Temos de olhar para nós, mais que para os adversários e perceber o que se passa. É uma leitura que tem de ser feita entre nós. São quatro semanas sem ganhar, não estamos habituados, não queremos e vamos ter de dar a volta, temos de corrigir».
Que explicação tem para esta segunda parte?
«A explicação é que o Taipas foi melhor, mais pressionante, mais intenso, com mais qualidade e nós não fomos capazes de reverter o que foi o início da segunda parte. Mais uma vez tivemos 15 minutos, até ao 2-1, muito expectantes, muito longe do que vínhamos a fazer na primeira parte. Animicamente, a equipa caiu depois de sofrer dois golos em dois minutos».
Os dois jogos que vão ficar em atraso também podem funcionar contra a equipa?
«Podem, não há pontos ganhos ou perdidos, a realidade é que quando se olha para a tabela, são aqueles pontos que estão lá. A realidade é que são jogos que ficam para trás que vão nos provocar sobrecarga no campeonato e nós temos de ter capacidade para isso».