Christian Merli, em Osella 30 Zitek LRM Foi o vencedor da 40ª Rampa da Falperra, que decorreu durante o fim-de-semana e estabeleceu novo recorde de tempo de subida nos 5,2 quilómetros de extensão do percurso, ao realizar na 1ª subida oficial de prova 1:46.944 e batendo o recorde por si alcançado em 2018 (1:47.890).
Num fim-de-semana de muito calor, foi muito o público que acompanhou, durante os dois dias, as incidências da prova que contou para o Campeonato da Europa da especialidade, Campeonato de Portugal de Montanha, Trofeu da Montanha e ainda uma rampa regional.
No que à disputa europeia diz respeito, a luta pela vitória foi acesa entre os italianos Christian Merli e Simone Faggioli, sendo Merli a marcar o ritmo logo no dia de sábado com o melhor tempo em todas as subidas e a obtenção do novo recorde, continuando com os melhores tempos na manhã de domingo, deixando na segunda posição, a 3.390 seg o seu conterrâneo Faggioli.
A terceira posição foi para o austríaco Christoph Lampert.
Na luta pela posição de melhor português, José Correia, com o OSELLA PA 2000 EVO2 terminou na 16ª posição, à frente de Patrick Cunha (18ª), em Mercedes AMG GT e Luís Nunes (19ª) em Ford Fiesta ST R5.
Na segunda prova do Campeonato de Portugal de Montanha, na cat P, César Rodriguez em Silver Car EF venceu deixando a 6,443 segundos João Fonseca, em carro idêntico e a 15.728 segundo, Hélder Silva, em Juno CN09 .
Quanto às outras categorias, na GT a vitoria foi para Patrick Cunha, em Mercedes.
Na Categoria 1, venceu Alberto Pereira em Mitsubishi Lancer. Na 2 foi Luís Nunes em Ford Fiesta ST R5.
Na 3 venceu Joaquim Teixeira em Seat Leon Eurocup. Na 4 venceu José Rodrigues em Honda Civic.
De salientar, o segundo lugar da Categoria 3 para a jovem piloto bracarense Gabriela Correia que tripulou um Seat Leon.
Mais uma vez a mítica Rampa da Falperra acolheu ao longo dos seus 5,2 quilómetros de extensão milhares de espectadores, que vibraram com as incidências de uma prova cada ano mais sofisticada e eficiente.
A organização brindou o público com melhores condições, com reforço dos meios sonoros e da rede internet e com o regresso às transmissões televisivas.
Texto de Carlos Costa